terça-feira, 27 de novembro de 2012

plágio


Não é a primeira vez que me pronuncio publicamente sobre esta matéria, já a discutimos na UAb, entre estudantes do CQES. Pessoalmente, não pratico o roubo mas, já houve uma professora que “pareceu” pensar que sim… - Ter-se-á tratado da minha falta de referências – não a falta de indicação de autor do que pudesse ter referido, mas apenas o não referir/falar de ideias de outros, manifestando as minhas – próprias, pessoais, construídas [porque penso].
Confesso que ainda não tinha entendido essa ávida necessidade de nos verem citar alguém, para reforçar o que queremos dizer! É claro que, quando referia ideias de alguém (inclusive no trabalho que levantou as suspeitas de uma professora [pessoa com muito pouca capacidade de expressão escrita, por acaso]), ou quando inseria extratos de textos, o referia – mas, não sentia necessidade de “enfiar à papo-seco” citações! E então? Agora, escrevo o que se me oferece dizer e, a seguir, procuro fundamentação em autores, se é esse o caso (como já fazia) mas, também, me vejo forçada a passar o dedo em índices para achar umas falas de quem-quer-que-seja-que-tenha-publicado que deixem os corretores de provas satisfeitos.
Para a professorita que ousou insinuar que não era eu a autora do trabalho, no seguinte escrevi o que sabia do assunto e, depois, fiz um Ctrl+F na sua tese de mestrado com palavras de interesse (entretanto, descobri em dois segundos que ela era bipolar ou tinha uma mãezinha muito prestável na revisão de texto) e espetei as ditas no trabalho; fui à tese de uma amiga dela e idem… e todas ficámos felizes…
Mas, é verdade que há quem plagie…
Contudo, ninguém pode levantar suspeitas sem provas! [Sim, querida, eu escrevo bem melhor que tu!]
Enganar o sistema e “arranjar um canudo” é uma prática comum mas, garanto-vos, cada vez menos fiável – sabem, as pessoas têm valor pelo que são capazes de concretizar e quer o plágio quer essa outra prática deplorável, que até dá umas notas “porreiras” – o “decoranço” – não vos dão competências para a ciência que estudam! Mais tarde ou mais cedo vão descobrir que vocês são uma fraude (ou papagaios sem mãos)!
E sei que é quase impossível “ter ideias novas”! Já tudo foi falado! – Garanto que, muitas vezes já, estou a ler qualquer coisa (livro, site, blog) e vejo frases e ideias que são clones exatos do que disse ou escrevi! E até com autores que nunca tinha lido! E depois? – Até posso ter dito ou pensado primeiro – mas não publiquei, mas “não sou” uma autora consagrada, por isso “escafedeu-se” e, na pior das hipóteses, se um professor o vir, ainda vai pensar que “copiei” deliberadamente! Resta-me ter fé que já me conheçam qb para saberem que jamais cometerei fraude…
Sejam honestos (sobretudo com vós próprios)!

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Hypatiamat

Mais um projeto com assinatura da Universidade do Minho (Escola de Psicologia da UMinho):


É um projeto válido e um apoio a alunos do 5.º ao 9.º ano (e professores) - vejam o vídeo de apresentação do projeto e leiam a notícia no "Boas notícias": "Acaba de ser lançada uma plataforma gratuita, em português, com o objetivo de combater o insucesso escolar dos alunos do Ensino Básico na Matemática."
Devo confessar que Matemática, para mim, não são exercícios nem números - mas CONCEITOS - nunca percebi porque nos punham, anos a fio, a resolver exercícios e mais exercícios, sem nos darem as noções teóricas; e tenho emoldurada na minha mente a resposta à pergunta "de onde vem esta fórmula?" - "É dada." (Um brilhante exemplo da ignorância dos que tentavam "dar-nos" Matemática...)

sábado, 3 de novembro de 2012

Educação - mudança de paradigmas

Era impossível não partilhar este:
 
(Discurso de Ken Robinson noutro post...)